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Lideranças voltam a debater as marginais

O secretário de Planejamento, Ronald Peixoto Drabik, apresentou nesta quarta-feira durante reunião na Acic sugestões técnicas para o projeto de pavimentação das paralelas à BR 277 no perímetro urbano de Cascavel. O estudo foi feito em parceria pelos setores de engenharia da Seplan e da Rodovia das Cataratas, concessionária do Lote 3 do Anel de Integração Rodoviária, responsável por mais de 380 quilômetros da rodovia compreendidos no trecho entre Foz do Iguaçu à localidade de Três Pinheiros, próximo a Guarapuava.
A terceira reunião de trabalho envolvendo a Acic, prefeitura e a concessionária foi bastante produtiva, segundo a presidente da Associação Comercial e Industrial de Cascavel, Susana Gasparovic Kasprzak. A pavimentação das marginais é uma das reivindicações mais antigas da Acic e busca melhorar as condições de tráfego em uma região de movimento intenso, facilitar o acesso a núcleos e distritos industriais e melhorar a segurança de pedestres e motoristas. Nessa fase, os estudos contemplam a construção de paralelas no trecho entre os trevos Tancredo Neves e Cataratas.
O percurso é de dez quilômetros, mas dois quilômetros já estão pavimentados. Restam então oito mil metros para executar, porém deve-se considerar duas vias totalizando 16 quilômetros. Drabik apresentou mapas e fotografias mostrando a situação da BR hoje, seus pontos de conflito e como ficaria com a inclusão das marginais. O estudo inicial defende a permanência de nove acessos à rodovia, eliminando sete trevos e transposições considerados irregulares e perigosos. O projeto final será apresentado pelo diretor-presidente da Rodovia das Cataratas, Augusto Bandeira, ao DER, órgão que deve ser consultado para autorizar ou não a execução da obra.
A intenção é a construção de vias paralelas com pista de rolagem de sete metros e três metros de acostamento. Uma das vantagens apontadas por Bandeira é que o estudo busca usar a área de domínio próxima à BR para abrigar as paralelas, o que evita custos com desapropriações. O prefeito Edgar Bueno entende a necessidade da obra e diz que a concretização do projeto depende de um esforço conjunto do poder público, da concessionária e também da iniciativa privada.
A meta agora é elaborar uma estimativa de custos para a execução do projeto, definir prioridades e apresentar a idéia e ouvir sugestões de empresários sediados às margens da rodovia (encontros serão segmentados por regiões). A Acic, prefeitura e concessionária também passam a estudar meios de viabilização do projeto. A próxima reunião para discutir o tema deverá acontecer em até 15 dias.
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