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TCP é o terminal portuário mais moderno do Brasil

O Terminal de Contêineres de Paranaguá é a estrutura do gênero mais moderna e eficiente em funcionamento no País, informou quinta à noite na Acic o gerente comercial do TCP, Marcelo Marder. O tema foi apresentado aos empresários com a finalidade de mostrar os investimentos que a iniciativa privada faz no porto desde 1998, quando o consórcio vencedor da licitação aberta em 1996 começou a trabalhar. A soma aplicada nas melhorias do terminal chega a R$ 170 milhões. O perfil do Porto de Paranaguá não é mais só graneleiro. Hoje ele é uma referência na movimentação de contêineres.
O consórcio TCP é formado por três empresas brasileiras e duas espanholas de grande tradição nesse tipo de negócio. As obras de infra-estrutura mudaram a face do porto e hoje a estrutura disponível soma 230 mil metros quadrados, segundo Marcelo. O terminal ganhou equipamentos sofisticados, o cais foi ampliado e o pátio teve sua capacidade multiplicada. Agora são dois berços de atracação de navios, com calado de 12,5 metros e estruturados para receber grandes embarcações. Os investimentos facilitam e dão mais segurança ao processo de exportação de carnes, setor no qual o Oeste é referência mundial.
O novo prédio administrativo do TCP centraliza órgãos e setores ligados às áreas de alfândega, trânsito e despacho aduaneiro. Um armazém de 12 mil metros quadrados movimenta mais de mil contêineres por mês, informou o gerente. A dimensão das mudanças feitas no terminal nos últimos seis anos podem ser percebidas através de um número: a estrutura anterior permitia movimentar oito contêineres por hora e agora, 90. Há novas fases de investimentos previstas e uma delas vai ampliar a estrutura em 80 mil metros quadrados, quase o dobro da área total disponível no Porto de Itajaí.
A concessão é de 25 anos e pode ser renovada por mais 25. O investimento previsto na etapa já negociada é de R$ 400 milhões e uma estrutura operacional chegará a 400 mil metros quadrados. O desembolso de diferença de ICMS, que ocorre utilizando outros portos, a exemplo do de Santa Catarina, não acontece caso os empresários paranaenses usem o de Paranaguá, lembrou o tesoureiro da Acic, Cláudio Brunetto.
Marcelo sugeriu uma mobilização das entidades do Oeste para aproveitar o fluxo de contêineres movimentados pelos exportadores e importadores paraguaios, que costumam circular vazios em um dos sentidos do percurso. A medida traria economia às partes. O processo é difícil e lento, mas possível, informou. “Entendo que uma boa discussão quanto à operacionalização do sistema, envolvendo inclusive os armadores, poderia viabilizar esse projeto, com ganhos ao Oeste e aos empresários paraguaios”, ressalta o gerente da TCP.
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