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Porto Seco: contêiner com móveis segue para os EUA

A Estação Aduaneira do Interior (Eadi) acaba de cumprir as etapas para operar com mais uma modalidade exportadora: o envio de contêineres carregados com móveis para fora do Brasil. O procedimento evita que empresários do setor moveleiro integrados ao mercado internacional dependam de Eadis de outros municípios e de portos para vencer os procedimentos burocráticos legais para o embarque de mercadorias para o exterior.
O primeiro contêiner com móveis liberado pelo Porto Seco deixou Cascavel na quinta-feira com destino aos Estados Unidos. A primeira empresa a se utilizar desses serviços é a Bresolin, informa o gerente da Eadi, Valter Gonçalves Camargo. “Ele sai daqui lacrado e só será aberto no destino final escolhido pelo importador”, informa ele. A operação é feita praticamente dentro da empresa exportadora é há várias vantagens no processo, segundo Valter.
A comodidade e a rapidez na execução do trabalho são dois dos benefícios, mas o principal é o preço. A Eadi de Cascavel pratica tarifas em média 25% inferiores às cobradas em outras estruturas do gênero. O transporte do contêiner é feito segundo o modal definido entre os parceiros. Ele pode ser ferroviário ou rodoviário até o porto fluvial ou aeroporto desejado, explica Valter. O Porto Seco operava apenas com o despacho de equipamentos agrícolas, como secadores e silos. Agora com os móveis, abre-se uma nova modalidade de operação.
A instalação de despachantes aduaneiros em Cascavel contribui para viabilizar o funcionamento da Eadi e agiliza o andamento de outros processos ainda pendentes para a total operacionalização da estrutura. A Eadi está instalada na BR 277, saída para Curitiba, e possui área construída de 2,4 mil metros quadrados, divididos entre armazéns, balança e administração. O gerenciamento da estrutura é feito através de uma parceria entre Codapar e Ferropar.
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