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Marginais: desafio agora é conseguir recursos à obra

O custo para
pavimentar os
16 quilômetros
de marginais é
de R$ 8 milhões
Uma comissão formada por empresários representantes de regiões específicas do trajeto entre os trevos da avenida Tancredo Neves e Cataratas em conjunto com a ACIC vai unir-se à prefeitura e a Rodovia das Cataratas para definir estratégicas de como conseguir os cerca de R$ 8 milhões necessários para a pavimentação das marginais da BR 277, no perímetro urbano de Cascavel. A decisão foi tomada quinta à noite, na ACIC, depois da apresentação do projeto para a construção das paralelas em reunião coordenada pela presidente da entidade, Susana Gasparovic Kasprzak.
Os representantes dos empresários mais a Rodovia e a prefeitura passam agora a estudar formas para conseguir o dinheiro, já que a obra é considerada estratégica para elevar a segurança de motoristas e pedestres naquela região, para facilitar o acesso às empresas estabelecidas às margens da 277 e para melhorar a infra-estrutura urbana de Cascavel. Os empresários até aceitam contribuir, mas entendem que esse empreendimento deveria ser responsabilidade do governo A ACIC assume a função de elo entre os empresários, a Rodovia e a prefeitura para viabilizar o projeto.
“Há quase 20 anos pede-se a construção das marginais e as solicitações sempre eram encaminhadas aos nossos representantes, porém ficamos sem resposta. Agora, com essa mobilização que parte dos empresários, com o envolvimento da prefeitura e da concessionária, é possível acreditar na execução da obra”, diz o empresário Adão Gasparovic. “A comunidade toma frente de uma reivindicação tão importante e dá exemplo aos políticos, que deveriam ter percebido a necessidade desse projeto e ter garantido sua execução há muito”, de acordo com Adão.
O engenheiro-chefe do DER, Carlos Rolando Razzini, vê a união do empresariado como indispensável para a execução da obra, já que o governo do Estado e a União passam por dificuldades financeiras e perderam sua capacidade de endividamento para custear o empreendimento. “Sem o esforço concentrado de todos, as marginais não saem do papel”, observou ele. Os empresários consideram ideal estabelecer uma parceria público-privada para levantar o dinheiro das paralelas, envolvendo principalmente a prefeitura, o governo do Estado e a concessionária.
Projeto
A apresentação do projeto foi feita pelo secretário de Planejamento, Ronald Peixoto Drabik, resultado de um estudo técnico feito em parceria pela prefeitura e Rodovia das Cataratas e iniciado há quase um ano. A extensão das marginais é de dez quilômetros, mas dois já existem restando ainda oito, o que soma 16 quilômetros considerando a implantação das paralelas em cada um dos sentidos da rodovia. O número de trevos regulares no trecho não chega a cinco e há pelo menos 15 acessos não aprovados pelo DNIT e que deverão ser readequados ou fechados.
Drabik mostrou imagens dos pontos de conflito e falou dos riscos de acidentes até de mortes nesses trechos. “Em alguns pontos, os acessos irregulares obrigam os motoristas a manobras perigosas, que incluem vencer pequenos percursos pela contramão”. A idéia central do projeto é melhorar as condições de tráfego fora da BR e preservar a vida, segundo o presidente da Rodovia das Cataratas, Augusto Bandeira. Para o vice-presidente da ACIC, Guido Bresolin Jr., a elaboração do projeto permitiu conhecer o que se quer e abre a possibilidade de negociações de como viabilizar o dinheiro para a obra.
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