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Cascavel está de olho no mercado externo

O comércio de produtos de origem brasileira está em ascensão no mercado internacional. A balança comercial do País registrou avanços expressivos em 2003 e a expectativa é de 2004 repetir o bom desempenho dos anos anteriores. A boa fase do setor foi um dos temas apresentados pelo diretor de Comércio Exterior da Acic, Heroldo Secco Jr., durante o 1º Encontro de Comércio Exterior de Cascavel, realizado na noite de sexta-feira, 30. O evento atraiu empresários interessados em exportar e em conhecer regras dessa modalidade mercantil.
O Brasil tem um potencial enorme nesse campo, mas para aproveitá-lo em toda a sua dimensão é necessário buscar informações e adequar os produtos segundo as exigências de cada país importador, conforme Heroldo. O encontro serviu para transferir conhecimentos e para desenvolver ações à inserção de empresas e de produtos no comércio internacional e o resultado foi dos mais proveitosos, informa Elisângela Rosa, do Sebrae. Ela atua como administradora há seis anos e auxilia empresários dos mais diversos setores. Ela vê na exportação uma boa opção de negócios, embora reconheça que muitos ainda não estão devidamente preparados para enfrentar esse mercado.
A dúvida mais comum entre os empresários de olho no mercado externo é de como chegar e manter-se ativo nele. Entre as dicas repassadas pelo diretor de Comércio Exterior da Acic estão regras de classificação do produto de forma harmonizada, adotando prioritariamente o código internacional de reconhecimento de mercadoria, e de como fazer pesquisa para verificar os mercados compradores do produto que se deseja exportar e com os quais o Brasil já negocia. Heroldo também fez estudos de casos e informou sobre especificações de produtos.
Diversidade
A região Oeste possui cerca de 80 exportadores freqüentes, no entanto apenas Cascavel tem potencial para pelos menos 150 empresas inseridas no mercado internacional. O encontro recebeu empresas de vários setores, como de fitoterápicos, frango, velas, alimentício e algumas interessadas em exportar e que ainda não sabem o que, além de um despachante aduaneiro. Para entrar e ter sucesso no mercado externo, a empresa precisa ter um elevado nível de organização a fim de poder cumprir as barreiras técnicas dos importadores e contar com muita paciência. “Há negociações que chegam a consumir um ano de conversas e ajustes”, segundo Heroldo.
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