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Quando se discute a questão de visibilidade, segundo a coordenadora Rejane Martins Pires, está se falando de trazer as mulheres para o protagonismo. “Quando isso acontece, quando ela é vista de fato, ela se torna um espelho, um estímulo para que outras mulheres também ocupem determinada posição”. É aí que vem a representatividade.

Mulheres protagonistas, explica a vice-coordenadora Cristiane Ziliotto, usam sua voz para falar de questões comuns a outras mulheres. “Desta forma, quanto maior o número de mulheres com visibilidade e poder, maior será a representatividade. Isso estimula outras mulheres a saírem do anonimato”, ressalta.

A visibilidade e a representatividade, afirmam as empresárias, têm o poder de encorajar outras mulheres que já empreendem ou sonham em empreender, e até mesmo aquelas que estão passando por alguma dificuldade. “A ideia é ajudar a construir uma autoimagem sólida, reforçando a autoestima e autoconfiança, características pouco estimuladas nas mulheres desde a infância”, acrescentam. “Somente assim o Núcleo Acic Mulher cumprirá o seu papel e terá relevância não apenas dentro da instituição, mas na comunidade”, concluem.

Multiplicame

Durante o encontro, Cristiane fez uma breve explicação sobre a plataforma de gestão que está sendo utilizada pela Acic, a Multiplicame. “O Acic Mulher é o núcleo com maior adesão à ferramenta. Isso é muito positivo, pois além de melhorar a comunicação, todas as atividades e projetos ficam registrados”.

Foi lançado hoje também o Circuito Empreendedor. Trata-se de um espaço para que cada nucleada fale, de forma sintetizada durante as reuniões quinzenais, sobre sua expertise. “A ideia é que as mulheres compartilhem seus conhecimentos ao mesmo tempo em que exercitem a fala em público”, explica a líder do Comitê de Empreendedorismo do Núcleo, Lilian Dalla Valle.

Legenda: O tema foi debatido em encontro nesta semana, na Acic