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Acic integra funcionários e vence etapa para implantação do Compliance

Dois encontros com funcionários nesta quinta-feira marcaram o início de mais uma etapa importante no processo de implantação do Compliance na Associação Comercial e Industrial de Cascavel. Acompanhado de diretores da entidade, o pós-doutor em Direito Alfredo Copetti Neto falou sobre o que é, para que serve e os benefícios de integrar uma entidade como a Acic à metodologia do Complicance.

Copetti foi contratado pela Acic para coordenar os trabalhos de integração da associação comercial às mais diferentes etapas do projeto. O Compliance é um método de observação rigorosa de normas, regras, correção, respeito e transparência. “É um sistema de atuação e de relação de uma empresa ou entidade com os mais diversos atores a partir da ética e dos preceitos que ela dissemina”, segundo Copetti, considerado como uma das grandes autoridades brasileiras no assunto.

O presidente Michel Lopes lembrou que a Acic é uma entidade de vanguarda e que historicamente ela se antecipa às mais diferentes tendências. “A adoção do Compliance ganha força e em breve será determinante nas mais diferentes relações do mundo corporativo”. A adoção desse método vem acompanhada da governança corporativa, e juntas elas vão conduzir a associação comercial a um novo momento no seu processo de modernização. Caberá à gestão do presidente eleito, Genesio Pegoraro, concluir a implantação e iniciar a consolidação desses mecanismos.

O termo Compliance vem do inglês (to comply) e significa agir segundo uma regra, instrução interna, comando ou pedido. A origem, segundo o professor Copetti, vem dos anos de 1970 com o escândalo de Watergate, nos Estados Unidos. Instituições brasileiras tiveram os primeiros contatos com a metodologia a partir de 1998, com a publicação pelo Banco Central da resolução 2554 e da lei 9.613/98 que ficou conhecida por combater os crimes de lavagem de dinheiro.

O pós-doutor informou, durante a conversa com os funcionários, que existem inúmeros critérios a observar para seguir o que determina a legislação. Por isso, ter uma compreensão cultural de que se precisa estar em conformidade é fundamental e isso envolve todas as pessoas ligadas à instituição. Riscos serão mapeados, apurados e gerenciados. “Ter compreensão dos perigos existentes e definir formas de neutralizá-los ou minimizá-los ao máximo só se faz investindo em treinamento”, conforme Copetti.

“Esperamos alcançar resultados que nos deem condições de ser espelho aos nossos associados”, afirma Michel Lopes. Uma das principais características do Compliance é não expor a empresa a riscos que podem ser demasiados e que às vezes não se identifica. Se não estiver atenta a tudo, a empresa ou instituição poderá estar sujeita inclusive a situações insanáveis. “Todos precisam definitivamente ser vigilantes às mudanças e a tudo o que elas trazem”, alerta o professor Alfredo Copetti Neto.

O processo de estruturação conta com a constituição da figura do compliance officer, profissional terceirizado que vai gerir todo o programa na Acic. E à formação do Comitê de Ética já em andamento. Os integrantes indicados ao Comitê participaram, na manhã desta quinta-feira, da primeira reunião oficial com a liderança do advogado Alex Gallio.


Legenda: Um dos encontros sobre Compliance com funcionários da Acic, nesta quinta-feira


Crédito: Assessoria

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