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Empresárias do Núcleo de Viagens da Acic estiveram reunidas na manhã desta quinta-feira, na prefeitura, com o chefe de Gabinete Thiago Stefanello e com a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Hivonete Piccoli. Acompanhadas do presidente da associação comercial, Michel Lopes, as empresárias fizeram um relato das dificuldades do setor e pediram à administração a definição de algum tipo de ajuda.

“A exemplo do que ocorre com outras áreas produtivas, a realidade das agências de viagens também está difícil”, diz a coordenadora Suely Frare. O turismo é um dos segmentos econômicos brasileiros e mundiais mais afetados pelas restrições e medidas de restrições e lockdowns baixados na tentativa de conter as contaminações pelo coronavírus. O PIB do setor foi um dos que mais encolheram no ano passado e ainda não há como mensurar até quando esse cenário vai se estender.

As empresárias relataram que algumas agências locais já fecharam e que outras têm quadro financeiro precário. “Praticamente todas precisaram demitir um ou outro agente de viagens e muitas, das que ainda seguem operando, estão com dificuldades para pagar aluguel, salários dos funcionários e também impostos e taxas”, segundo Suely. A prefeitura, dentro de um pacote de medidas baixado recentemente, isentou o pagamento do alvará às empresas. Mesmo que a medida seja considerada positiva, ainda é insuficiente diante da gravidade da situação.

Contrapartida

Thiago e Hivonete ouviram o relato e disseram entender o momento especial que o segmento enfrenta. Os dois ficaram de conversar com o prefeito Leonaldo Paranhos para, em conjunto, pensar formas de ajudar. Em razão da logística que a vacinação exige, o processo de imunização ainda é lento e insuficiente. Pelas estimativas das empresárias do Núcleo de Agências de Viagens, a situação deverá apresentar sinais de melhora, com retorno de busca por destinos turísticos, em quatro, cinco meses. 

Legenda: Encontro na manhã desta quinta-feira, na prefeitura

Crédito: Assessoria